
Hoje se vê um grande número de “hts” que freqüentam ou que dizem ter vontade de conhecer as famosas baladas GLS.
Mas o que faz com que essas tribos diferentes se unam em um mesmo ambiente? O estudante de gastronomia, Fernando Mattozo, 22 anos, afirma que é pelo local descontraído. “É tudo muito divertido, o atendimento nesses lugares é muito melhor, sem falar que é mais fácil de se fazer amizade, as pessoas são mais liberais”.
Há quem diga que só vai porque tem amigos gays que freqüentam, que não tem nenhum interesse, mas os gays rebatem dizendo que a maioria vai por ter curiosidade de experimentar, “atender” alguém do mesmo sexo.
“Não sou gay, mas adoro ir a balada GLS com meus amigos “babados” (gays), nós vamos literalmente para dançar, rir muito. Me sinto muito mais segura nesses lugares, ninguém te desrespeita, nem tenta te pegar a força”, conta a publicitária Anna Aleixo, 24 anos.
Mas o que os anfitriões da “ferveção” tem a dizer sobre esses supostos invasores?
“Não vejo problema nessa mistura, acredito inclusive, que deveria ser assim lá fora também. Todos convivendo harmoniosamente, respeitando a opção sexual do outro. Mas acho “uó” (ruim) quando os homens héteros vão ao nosso ambiente procurar confusão, é o nosso ambiente e desejamos respeito”.
O Empresário de eventos Marcelo Zannon, 35 anos, afirma que já fez vários eventos em boates gays.
“O público gay procura lugares estruturados para sua diversão, respeito e muita festa. Eles são muito extravagantes e é nesses lugares que eles se sentem á vontade, deixam fluir seus desejos, seu verdadeiro eu. Eles sabem que aquele território é deles, e no geral não reclamam quanto à presença de héteros no local”.
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