
Durante o debate da semana de 1968 “O sonho acabou?” na faculdade Estácio de Sá do campos Prado, a assistente social Gilse Cosenza, 64 anos, emocionou alunos e professores, contando sobre sua participação nos movimentos estudantis em 68.
A palestra iniciou com a participação do diretor Rubio Andrade, relembrando os principais fatos que ocorreram nas décadas de 60 e 70, como os movimentos estudantis, hippies, feministas, musicais (tropicália), etc.
Logo após a introdução, a simpática e lutadora Gilse, iniciou seu depoimento sobre a época da ditadura.”Foi uma época de muita violência e terror”, afirma.
De acordo com Gilse, os jovens de hoje não fazem idéia do que foi aquele período marcado por mais de 400 assassinatos pelo governo militar brasileiro.
Gilse conta que sempre lutou pelos seus objetivos, e que em sua juventude teve de lutar pelos seus direitos logo cedo.Seu pai dizia que universidade não era coisa de mulher, mas Gilse passou por cima deste preconceito, dentre muitos outros que aflingiam as mulheres na época, e passou no vestibular da PUC.
Em defesa da luta pela liberdade, Gilce conta que no dia do golpe 64, ela juntou-se há alguns colegas revolucionários e foi até a praça da liberdade fazer uma manifestação.Porém como na maioria das vezes, o protesto acabou com muita violência.
Houve um momento em que toda a platéia se calou, como forma de demonstrar seu respeito, ou mesmo de abafar a emoção. Gilse contou em detalhes, os momentos de tortura pelos quais passou enquanto estava presa por nove meses.
Hoje Gilse é representante da União Brasileira Das Mulheres, além de uma constante lutadora pela liberdade.
Ao ser questionado se o sonho acabou, o estudante de publicidade Felipe Fonseca, disse acreditar que não, pois segundo ele, apesar do governo conseguir abafar a maioria dos protestos pela liberdade, ele afirma que sempre existirão Gilses pelo Brasil afora, que farão sempre a diferença.
Foto:www.vermelho.org.br
A palestra iniciou com a participação do diretor Rubio Andrade, relembrando os principais fatos que ocorreram nas décadas de 60 e 70, como os movimentos estudantis, hippies, feministas, musicais (tropicália), etc.
Logo após a introdução, a simpática e lutadora Gilse, iniciou seu depoimento sobre a época da ditadura.”Foi uma época de muita violência e terror”, afirma.
De acordo com Gilse, os jovens de hoje não fazem idéia do que foi aquele período marcado por mais de 400 assassinatos pelo governo militar brasileiro.
Gilse conta que sempre lutou pelos seus objetivos, e que em sua juventude teve de lutar pelos seus direitos logo cedo.Seu pai dizia que universidade não era coisa de mulher, mas Gilse passou por cima deste preconceito, dentre muitos outros que aflingiam as mulheres na época, e passou no vestibular da PUC.
Em defesa da luta pela liberdade, Gilce conta que no dia do golpe 64, ela juntou-se há alguns colegas revolucionários e foi até a praça da liberdade fazer uma manifestação.Porém como na maioria das vezes, o protesto acabou com muita violência.
Houve um momento em que toda a platéia se calou, como forma de demonstrar seu respeito, ou mesmo de abafar a emoção. Gilse contou em detalhes, os momentos de tortura pelos quais passou enquanto estava presa por nove meses.
Hoje Gilse é representante da União Brasileira Das Mulheres, além de uma constante lutadora pela liberdade.
Ao ser questionado se o sonho acabou, o estudante de publicidade Felipe Fonseca, disse acreditar que não, pois segundo ele, apesar do governo conseguir abafar a maioria dos protestos pela liberdade, ele afirma que sempre existirão Gilses pelo Brasil afora, que farão sempre a diferença.
Foto:www.vermelho.org.br
Kátia Portilho